terça-feira, 26 de julho de 2011

A melhor experiência da vida é viver. E ter amigos para compatilhar nosso canteirinho de problemas e também cuidar das flores assimétricas que eles nos confiam. É ter irmãos no estranhamento do mundo. E é ter irmãos de verdade e amá-los inexplicavelmente e incondicionalmente. É ter uma família e poder construir outra. É amar reciprocamente um homem e ter felicidades diárias, das grandes e pequenas, com ele. É compreender e aceitar a generosidade alheia e investir na sua própria, simplesmente pelo prazer de se sentir útil (é um prazer!). Porque, honestamente, não sei se existe algo além disso que justifique boas ações ou uma vida ética e reta. Ética e retidão são compromissos do hoje. O melhor da vida é essa que eu conheço e é para essa vida que eu vivo. Com isso não elimino a magia nem a crença nossa de cada dia. Nem ignoro aquilo que está além das minhas forças e do poder humano. Sei que há mais. Sinto. Mas não sei se há depois, então o que tenho para fazer, será feito agora, nessa vida, enquanto estiver viva.


2 comentários:

Yan Venturin disse...

"É compreender e aceitar a generosidade alheia e investir na sua própria, simplesmente pelo prazer de se sentir útil (é um prazer!). Porque, honestamente, não sei se existe algo além disso que justifique boas ações ou uma vida ética e reta." Lindo isso, como sempre, alias.

Leo disse...

Não canso de falar que sou afortunada de poder trocar com você, minha querida amiga! Façamos já o que precisa ser feito, nessa vida, mas te procuro na outra com certeza, afinal, não há uma palavra que seja primeira ou a última, e não há limites para o contexto do discurso que se perde no passado, no presente ou até mesmo no futuro. Em cada um dos pontos do diálogo, existe uma multiplicidade ilimitada de sentidos, muitas vezes até esquecidos, ou quem sabe reconhecidos, porém, em um determinado ponto, no desdobramento da troca, ao sabor de sua evolução, eles serão rememorados e renascerão de forma renovada, talvez em um novo contexto, quem sabe, né?! Não há nada morto de maneira plena ou absoluta. Todo sentido festejará um dia seu renascimento, seja lá como for, o importante é que existe. Saudade sempre. Bjin=)