sexta-feira, 4 de junho de 2010

basta que hoje alguém diga,
com voz de fim de carnaval,
- eu entendo o seu cansaço
os seus anos de feridas disfarçadas
suas angústias caladas
sua vontade de ser.

-eu entendo você
essa máscara de choro
com um riso de lado
de quem já está no osso de si mesmo.

2 comentários:

Daniel Caldeira disse...

Não sei se entendi direito, me corrija se estiver errado. Vejo ai descrito um exêmplo de pessoas que vêm com falsos consolos, para se engrandecerem, pois não tem nada mais dentro delas pra acrescentar. Belo poema.

Beijos!

Carol da Matta disse...

É mais ou menos isso mesmo!
Obrigada, querido!
Bjs!