sábado, 7 de janeiro de 2012

Eu tenho par nisto tudo neste mundo.

Tenho preguiça de dissertar. Acho dissertações, em geral, chatas. Desprezo a arrogância daqueles que querem provar que estão certos. Os com razão não me interessam. Adoro os incertos, os poetas, os bêbados, os otimistas, os cheios de esperança. 

Mas há uma ideia que vem me perseguindo que daria uma ótima dissertação. Eu poderia desfiá-la por várias linhas, apresentar pontos de vistas diversos e etc e tal. Nada disso me apetece. Então vou só dizer para eu não esquecer: estou sempre fazendo testamentos. Serei ética e não direi que isso saiu da minha cabeça. Foi outra pessoa quem o disse, mas me atingiu tão em cheio que duvidei da inexistência de Deus.

É isso: você precisa desejar e ser bom no que deseja. Simples assim. Só isso. Na verdade essa pessoa disse isso de outro modo, bem mais elaborado, meio entediante. Mas me transformou. 

Ela não disse e eu ouvi: ser bom não é ser melhor, pelo contrário: se ver bem pequenina, se despojar, desapegar, se assemelhar em vez de se diferenciar tornam a vida bem bonita.


2 comentários:

Yan Venturin disse...

Gostei muito. Não tenho muito o que comentar ainda pois ainda to refletindo, mas achei muito bom e faz total sentido.

P.S.: No inicio pensei em comentar que também odeio dissertações. Inclusive me dei mal em algumas provas suas de redação por esse motivo... heheheheh

Carol da Matta disse...

Hahaha!
Sempre gentil nos comentários, Yan!