terça-feira, 27 de julho de 2010

O medo

Que é que faço eu
que não me ouço?

Que não deixo meu peito
se encher de ar
e falar com voz doce
ao resto do meu corpo?

Onde estou eu
que não me deixo estar
exatamente onde gostaria
de estar?

Que é que penso eu
que não percebo
que só eu sei
o erro que cometo
a dor que suporto
a alegria de que preciso
a liberdade de que gozo?

3 comentários:

Yan Venturin disse...

Po Carol, gostei muito desse. Muito bonito mesmo =)

Daniel Caldeira disse...

Obrigado pela atenção Carol! E obrigado pelo link... vou olhar. Esse texto creio eu que foi uma exceção. Não costumo escrever prosa tão bem assim. haaha.

Ah, belo poema, já havia lido.

Anônimo disse...

Seus textos fazem parte de uma leitura incansável. :D